terça-feira, 14 de outubro de 2014

Teus olhos






O que será de mim aos teus olhos?
Depois que o tempo passar.

Existirão dias de alegrias infinitas?
Ou serão apenas as mesmas coisas
ditas repetidamente
de outra forma?

Como conseguiria marcá-lo
de forma tão absolutamente profunda
para que meu esquecimento
jamais fosse possível?

E como não me atirar na profundidade
destes teus olhos
verdes escuros de ambiguidade?
Olhos pelos quais morri
e renasci
várias vezes na mesma vida.

E ainda que as palavras
não deêm conta de tudo.
E ainda que você não saiba.

A sua totalidade preenche
todas as lacunas do meu ser.
Mesmo aquelas que eu nem sabia existir.

Este amor, não quero vivê-lo agora
quero deixa-lo assim,
eternamente imenso e doce.

Este amor, não quero vivê-lo agora
quero deixá-lo assim,
como imaginei que fosse.