sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Meu pequeno ser de luz



Encontrei-o confuso
sem saber bem o que era
ou o que queria.

Reclamava
do calor da noite,
do frio do dia.

Gostava de sair de si
e idolatrar belos entes.

Não se encontrava;
perdia-se pouco a pouco.
E quando se encontrava,
estava no outro.

Queria confundir-se
em meio as pessoas
comuns.
Mas era tão único
e divertido, que
escapulia.

Atraia olhares
daqueles que olham
sem saber ver.
E se entristecia.

E o mundo parecia
mais verde na sua presença.
Ah! Aquele pequeno ser de luz!
Que me faz tanta falta na sua ausência.